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O Palácio Amarelo localiza-se na praça Visconde de Mauá, no centro histórico da cidade e município de Petrópolis, no estado doRio de Janeiro, no Brasil. Constitui-se em um palacete, atualmente sede da Câmara Municipal de Petrópolis. A sua designação é tradicional, remontando ao final do século XIX, quando foi adquirido e adaptado para sediar a Câmara Municipal.
Em meados do século XIX, quando do planejamento urbanístico da cidade pelo engenheiro Júlio Frederico Koeler, a área pelo lado ímpar da rua da Imperatriz foi reservada para cessão aos fidalgos e empregados da Casa Imperial, que deveriam ter as suas moradas em torno do Palácio Imperial.
O terreno da chamada "Casa Amarela" coube ao Superintendente da Fazenda Imperial de Petrópolis, José Alves Pereira Ribeiro Cirne, que, decorrido apenas um mês do aforamento, e sem nada ter edificado no local, transferiu a propriedade para o Conselheiro José Carlos Mayrink da Silva Ferrão. O Conselheiro fez edificar um sobrado, em estilo idêntico ao das casas de Verão de outros habitantes sazonais da cidade.
Com o falecimento do Conselheiro, a sua viúva vendeu a propriedade para Francisco Paulo de Almeida, barão de Guaraciaba. a Câmara Municipal apresentou uma proposta de compra ao barão, que a declinou, iniciando-se uma difícil negociação que se estenderia por cinco anos, até à capitulação do proprietário, em 1894. Entre os lances curiosos da disputa, a Câmara, como subterfúgio para desalojar o barão da propriedade, autorizou a instalação, na praça, de um mercado público. Sem sucesso, a Câmara deliberou então, em 1894, construir um prédio na praça, com o barão se deu por vencido.
Na posse do imóvel, na gestão de Hermogênio Pereira da Silva, a Câmara decidiu adaptar o casarão às suas necessidades, abrindo uma concorrência para a execução de projeto de autoria do engenheiro-arquiteto Harald Bodtker, destacando-se a construção de um espaço para as Reuniões Plenárias. A solução encontrada foi a de ampliar o palacete com o salão projetado para ocupar o 2º pavimento, e conferindo ao edifício uma fachada digna.
Apresentaram-se quatro propostas, sendo vencedora a do construtor-empreiteiro Manoel Francisco Quinteiro. Contratadas as obras, o prazo originalmente previsto era de agosto a dezembro de 1894. Em setembro, entretanto, os trabalhos foram suspensos, diante da constatação do empreiteiro de que o imóvel se encontrava em más condições, a tal ponto que sugeriu a sua demolição total. Tal não ocorreu entretanto, vindo a ser aproveitados os espaços edificados mais bem conservados, unidos à edificação da nova fachada e do salão.
As obras de adaptação do prédio só foram concluídas em 2 de janeiro de 1897, e a partir de 31 de janeiro a Câmara passou a funcionar no seu novo endereço. Trabalhos complementares de arremate e ajuste desenvolveram-se, entretanto, até ao mês de junho.
Durante muito tempo o Palácio dividiu-se entre as funções do Executivo e do Legislativo municipal.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_Amarelo
O barão do Rio Negro comprou o terreno em 1889, em 1903, o governo federal incorporou o imóvel que passou a ser a residência oficial de verão de presidentes da República como Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e João Goulart, entre outros.
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