Palácio de Cristal (Petrópolis)
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O Palácio de Cristal situa-se na cidade de Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro. O local foi inaugurado em 1884.
A estrutura pré-montada foi encomendada pelo Conde d'Eu, sendo construída nas oficinas da Sociedade Anônima Saint-Souver Lês Arras, na França. A estrutura é inspirado no Palácio de Cristal de Londres, e do Palácio de Cristal do Porto.
A intenção do Conde e da Princesa Isabel era utilizar o local como espaço para exposições de flores, frutos e pássaros.[1]
Em 1938 o palácio foi coberto por folhas-de-flandres e tijolos para abrigar o Museu Histórico de Petrópolis, que mais tarde seria transferido para onde hoje funciona o Museu Imperial de Petrópolis.
Em 1957 o palácio foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional , mas ele continuou coberto. Paredes similares às originais foram colocadas no ano da comemoração do centenário do palácio, em 1984.
O Palácio de Cristal é utilizado para exposições e eventos, como a Bauernfest, festa anual em homenagem aos colonos alemães de Petrópolis.
Construído nas oficinas de S.A de Saint-Sauver-Les Arras (1789) na França, e inaugurado em 2 de fevereiro de 1884, o Palácio de Cristal era formado por uma estrutura metálica e placas de vidro francês. Há um corpo central quadrado, conectado a dois outros retangulares, e há ainda dois outros semi-circulares, ligados ao corpo principal. O Palácio foi construído na mesma época em que estava sendo construída a Torre Eifel, e é um dos exemplos de como a Revolução Industrial influenciou os estilos arquitetônicos. O prédio, inspirado no Crystal Palace de Londres - idealizado e construído por Joseph Paxton para a exposição Industrial de 1851 - foi montado pelo engenheiro brasileiro Bonjean. No Brasil, foi a primeira construção pré-fabricada.
O Palácio foi um presente do Conde D'Eu à sua esposa, a Princesa Isabel, ligada à Associação Agrícola e Hortícola de Petrópolis (ou seja, inicialmente o prédio destinava-se a ser a sede da "Associação Hortícola e Agrícola de Petrópolis" formada pela alta aristocracia petropolitana). Foi ali, numa cerimônia realizada em abril de 1888, que a Princesa Isabel conferiu Títulos de Alforria aos 103 últimos escravos em Petrópolis.
Mas a partir da Proclamação da República, este marco do Segundo Reinado acabou sendo utilizado para diversos fins. Com o fim da Associação Hortícola, foi vendido em leilão e transformado em cassino, depois garagem do Corpo de Bombeiros e ainda abrigou vítimas de tragédias que se abateram sobre a Cidade. Também serviu a objetivos mais nobres, mas nem sempre adequados a seu propósito original; sede de diversas associações literárias, de entidades ligadas à música, do Liceu de Artes e Ofícios de Petrópolis; clube de boliche e salão para bailes populares. A exploração de uma casa de jogos gerou veementes protestos na Câmara Municipal e levou à revogação do contrato em 1892. No final da década de 60, após pedidos do cidadão Guilherme Auler junto ao então Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Sphan, o Palácio de Cristal foi tombado. Passou a importante monumento e um dos mais conhecidos cartões postais de Petrópolis.
Informo que o Palácio de Cristal agora cobra ingresso. O valor é que R$ 5,00. Maiores de 60 anos pagam R$ 2,50 e maiores de 65 não pagam. Estudantes da rede particular pagam R$ 2,50 e estudantes da rede pública de ensino, desde que uniformizados, não pagam. Para maiores informações, ligue 08000241516
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